terça-feira, 18 de maio de 2010

Do que nós realmente precisamos?

Não sei sinceramente se sabemos do que precisamos. Claro que sabemos o que queremos, mas precisar e querer não é nem de longe a mesma coisa! Por exemplo: eu QUERO você aqui comigo o tempo todo, mas eu realmente PRECISO de você o teeempooo tooodoooo comigo?

Essa idéia é adaptável a qualquer coisa da vida. É uma polêmica tão grande que ficaria aqui a vida toda descrevendo e explanando aqui essas “necessidades”, vou ao que interessa:

Nós (quando digo nós me refiro ao sexo feminino, mas sem generalizar, sei que não somos todAs iguais, maaas...), voltando, nós, mulheres, em geral, temos grande dificuldade em estarmos sozinhas e aceitarmos isso naturalmente. Tudo bem, até agora acho que estamos sem novidade, mas o que isso nos causa?

Quando nos sentimos sozinhas demais (além do suportável), temos a tendência em aceitar nos relacionar amorosamente (e desesperadamente) com pessoas “estranhas”, pessoas que se estivéssemos mais seguras de nós mesmas, não às escolheríamos, certamente; é dessa nossa necessidade de estarmos com alguém que nascem os relacionamentos instáveis, sofríveis, dolorosamente satisfatórios*.

Desse ultimo quero frisar bem o DOLOROSAMENTE, porque não nego que ele possa nos satisfazer, mas a que custo? Quantas lágrimas desprenderíamos para pagar momentos de prazer*?

E ai eu me pergunto “porque estou escrevendo isso?” e me explico: não acredito estar passando por isso agora, mas quando percebo pessoas próximas a mim estão agindo dessa forma, fico pensando nisso e isso vira uma minhoca dentro da minha cabeça, quase uma minhoca estrangeira!

Relacionamentos amorosos devem envolver a vontade de ambos, a felicidade de ambos e o desejo de ambos! Temos que estar nesse nível de intimidade com alguém com quem desejamos verdadeiramente, compartilhar nossa história e lembranças com quem acreditamos merecer. E não apenas porque eu não quero mais ficar sozinha.

Também ninguém aqui quer ser hipócrita, tão pouco eu serei! Já cai nessa de tentar manter relacionamento por tesão e/ou necessidade de estar com alguém! Já cansei de cair nessa, váaáááárias vezes!

Também não estou dizendo que essas atitudes são certas ou erradas. Elas apenas me incomodam, mas em sentido de me fazer pensar sobre o assunto.

Todos os relacionamentos (amigos, amantes, familiares) devem envolver amor e confiança! Como forçar a caminhada rumo ao futuro com alguém que quer hora ir conosco, hora sair correndo gritando para qualquer outra direção (que não para a nossa)?

Mais uma vez não tenho resposta para quase nenhuma dessas perguntas. Será que me fiz entender? Será que você vai pensar nisso? Será que fez alguma diferença para nós?

Resposta: X.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Quando chega a hora de desistir...?

É uma questão que sempre me incomodou muito: conseguimos saber a hora de desistir? Quando nosso querer vira obsessão? Talvez seja muito mais difícil decidir desistir do que a escolha por esperar. Claro que a espera pode ser recompensada, mas não fica a dúvida "e se eu perdi tempo e não ganhei porra nenhuma com isso?"

Dai as minhocas dentro da cabeça ficam realmente ativas e tensas!

Não levanto essas dúvidas por que elas estão comigo, mas porque sempre penso no possível e no impossível, o que eu teria pensado/sentido se tivesse desistido? Quantas coisas a gente ganha ou perde se esperamos? E quantos os ganhos/perdas se desistimos de esperar?

Confesso que muitas vezes pensei que a única solução era pular fora do barco (suicide solution? Não é para tanto, hein?!) e entendo plenamente aqueles que por um motivo ou mil motivos desistem daquilo que querem, dos seus sonhos...mas não admito aqueles que desistem por simples medo!

É, sabemos bem de quantos passos evitamos por medo da consequência seguinte, mas se o bebê não arrisca, ele engatinhará pela vida toda? Então: bora para a vida! Uma grande amiga me disse “você não perde aquilo que não tem!”