domingo, 24 de janeiro de 2010

Já se sentiu como se estivesse à um passo de despencar de um precipício?

Engraçado as vezes precisamos de apenas um instante para perceber tudo! Perceber o quão initil anda sendo a sua existência, perceber como aquele ato que você vem premetitando e procrastinando poderia afetar a vida de outras pessoas...enfim, perceber finalmente o seu lugar nesse momento da sua vida.

Hoje entendi isso. Confesso que é algo ligeiramente desconfortável, deu uma vontade danada de chorar, mas não, não chorei, fiz melhor: vim escrever! Escrever sempre me acalmou, uma vez que as palavras vão saindo tão rápidamente como as lágrimas escorrem pelo rosto, é até bonito de se ver. Claro que não dexo ninguém me ver escrevendo, porque senão a coisa simplesmente não rola.
Mas aí você poderia bem me perguntar “você descobriu seu lugar no universo? Mas como? Quando? E como você percebeu isso?” e eu poderia bem dizer que estas são perguntas um tanto quanto complicadas, então vou tentar explicar:

Percebi hoje que aquilo ao qual venho a um certo tempo perseguindo* é sim algo que não me pertence, simples assim.

Facil não é? Não, claro que não é BEEEM assim, nossas vidas e nossos desejos não são páginas de um livro**, que derrepente você vira a página e acabou! Quem dera fosse assim.

Mas de algum modo, a revelação que me foi feita me obrigou a fazer algo e não ignorar que nada aconteceu (o que seria bem mais simples, eu sei) e o primeiro passo é refletir sobre isso, porque verdade seja dita: me deu uma puta vontade de sair e resolver todas as pendências de uma vez, juro mesmo, queria sair e procurar cada um com quem eu falhei, com quem deixei assustos inacabados, com aquele que deixei que fosse embora sem que eu pudesse me explicar e de quem eu gostava tanto, atras daquela pessoa que me fez tão mal e dizer para ela tudo o que eu queria ter dito na hora que aconteceu e quem sabe ela não tivesse um bom motivo?! Dizer para aquele ser humano que as vezes as coisas não acontecem como ele queria e a vida é assim mesmo, explicar que sim, eu o amei, mas acabou e agora não é que eu o odeio, mas simplesmente não consigo conviver com ele! Ir na casa da Minhoca e dizer-lhe o quanto cada ato dela me afeta!

Até pouco tempo atrás eu teria ido e feito tudo isso. Mas a pessoa que hoje eu sou procura pensar antes de qualquer ação, algo inétido para mim!

E entre agir e pensar acabei me colocando na beira de um precipício: se fico aqui, nada mudará...se pulo, mudo tudo de uma vez!


* Perseguindo no bom sentido, por favor.
** Aiaiai, esssa vida biblioteconomica!

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